quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Casalinho - Alverangel. Busca e Resgate de Chaves (Casa, Carro, etc...)

Quarta-feira, 03 de Agosto de 2011 – 16:02h
Alerta/pedido para Resgate de um conjunto de Chaves de bolso (Casa, carro, etc…).
Dado o alerta, que não poderia ter sido mais oportuno, pois estávamos a acabar de chegar ao quartel, eu e o Francisco, para tratarmos de assuntos da A.C.D.B.B.T.; de imediato preparámos toda a logística da operação e nos deslocámos para o local da ocorrência.
 
Aí chegados, efectuámos um Reconhecimento do local, a Recolha de toda a informação necessária e efectuámos o Planeamento da missão (Normas e Procedimentos de Segurança; Janela de Tempo; Factores ambientais; Perigos existentes; Recursos disponíveis; Disponibilidade de Apoio de Emergência; Plano de execução – Busca Visual; Plano alternativo – Busca Circular; Perfil de Mergulho; Área de Segurança; Plano de Emergência, etc…).
 
Com a indicação precisa do local da queda das Chaves, bem como da profundidade do local – 15m, colocámos o Cabo de Descida amarrado ao cais/ancoradouro com uma Poita (peso de chumbo) de 20Kg no fundo onde estava também amarrada uma linha auxiliar de busca.
 
O objectivo, traçado no Plano de execução, era efectuar uma busca visual sem tocar no fundo, de modo a não mover a sedimentação e caso não fossem avistadas as chaves, efectuaríamos o Plano de Execução alternativo, ou seja, uma Busca Circular, usando a linha auxiliar de busca.
 
Começámos então o mergulho conforme planeado, executando a busca visual. No entanto, mesmo estando a cerca de 2m do fundo, a sedimentação começou a levantar-se e a tornar difícil a busca visual. A juntar a este factor, surge um factor adicional e inesperado. O local marcado pela Poita coincidia exactamente com a extremidade de um muro existente no fundo (de um antigo edifício, provavelmente).  Assim, tínhamos que adaptar o Planeamento efectuado à Topografia do local. Na parte de Baixo do muro, onde estava a poita, a cerca de 17m fiquei eu a efectuar uma busca semi-circular e na parte de cima a 15m ficou o Francisco a efectuar uma busca visual.
 
Dois… três minutos volvidos o Francisco faz-me sinal de que tinha encontrado as chaves e depois de uns breves momentos de jubilo, lá iniciámos a nossa subida à superfície. Embora desnecessário, como reforço de segurança, efectuámos patamares de descompressão aos 6 e 3m de profundidade.
 
Entregues as Chaves ao Feliz e Agradecido proprietário (Sr. João Cabral), resta-nos o sempre saboroso sentimento de mais uma missão cumprida.
 
Como curiosidade fica a informação de que não avistamos nenhuma espécie alienígena, tipo Crocodilo ou Siluro (http://www.youtube.com/watch?v=QnjXIYgac28...)… temos pena J.


















Jornal "Cidade de Tomar" - 12 de Agosto 2011

Jornal "O Templário" - 11 de Agosto 2011


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